terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Decepções...


E como em toda e qualquer fase da existência ela surge, resplandescente em meio às mãos que lhe protegeram por todo esse tempo! A chama da decepção aquece minhas mãos queimando minha pele com sua fúria...

Uma chama cultivada por tempos que de repente se vira contra o vento e resolve relutar contra seu guardião... Noites e momentos em que a companhia, os sentidos, os carinhos e palavras de apoio foram jogados na fogueira e esquecidos... Sem valor... sem sentimento... sem nada mais que expresse qualquer outro sentido, denotando apenas incoerência das partes...

Simples palavras tentaram explicar algo que nem mesmo sabia... Enfim... Decepções são escolhas que fazemos ou surpresas que aparecem naquela noite de Natal em que se espera o bom velhinho, porém somente a bruxa má aparece com a maçã para lhe ofertar...

Sentimento triste, surreal e ilusório que há de ser superado como em tudo na vida, com tempo, perseverança e maturidade... Tudo poderia se resolver de uma forma tão simples... porém nosso papel como seres humanos é dificultar, afinal, somos seres imaturos para lidar com qualquer tipo de sentimento! Enfim...

Suspiro fundo, movimento a cabeça, fecho os olhos e ponho-me a dormir... Não há nada como o dia seguinte...

Um comentário:

Jamille Lobato disse...

Uma vez eu citei palavras sábias que eu mesma levei um grande espaço de tempo para compreender, e mais, para absorver: "a vida sempre continua."
E pela explicação dela mesma, podemos ter decepções, mágoas, palavras de mal-agouro a si e aos outros, tão quanto momentos que valiam a pena.
E seja qual for o "enredo do samba", seja ele alegre ou infeliz, o amanhã vai estar aí novamente, nada mesmo como a cabeça no travesseiro.
Falamos, muito mais ainda, ouvimos palavras de pessoas que vêem a nos decepcionar, mas pera aí? A sua parte vc fez? A resposta eu não preciso pq sei que fez, então o que fazer? A dor é inevitável, meu amor, mas o sofrimento é opcional!
Segue a vida, seguem os passos, e seguem os seres humanos, errantes e falantes.... é a vida!