quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fechado para Balanço


Ansiedade, tumulto, música alta... a buzina que trinca aos ouvidos berrando um som desesperado de socorro... A grande estrutura de concreto chamada cidade clama por um instante....

De repente... o silêncio...

Não se escuta mais o cantar do rio, da água que corre, dos pássaros. Não se ouve aquela música que te faz feliz ou mesmo aquela voz que você a muito tempo não escuta. chamar seu nome... O grito através do silêncio brando de meus lábios teimosos... do coração batido... da alma que não se cala...

O tumulto aumenta e o controle remoto que haveria de controlar a situação denota ter esgotado sua bateria...

Sem maiores pesares, é isso.

Aquele pensamento que me fez flutuar por entre brasas quentes soprou em meus ouvidos uma magia que conteve todos os sentidos expostos e a labareda de carvão que por um instante brilha em meio a escuridão é o que aquece o coração perdido do sistema que traz a vida...

Melancolia? Não, apenas um ponto de vista ilustrado na realidade cotidiana de um mundo onde cada um é o responsável por escrever seu livro de poções... Não existem receitas (como diz um dos meus sentidos), porém existe o "oportunizar"... dar a possibilidade de que o fato decorra da forma a qual desejamos ou não, mesmo que através de nosso poderoso inconsciente culpado.

E por meio desses devaneios percebo-me "fechado para balanço", na expectativa de repensar, revigorar, realizar...

Renascer como fênix...

E restaurar enfim, o Eu dentro de mim!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Se's


E se....? Mas, se...?

Bom, se o "se" fosse algo concreto não estaria entre a maior parte de todos os pensamentos e diálogos que interlocutoram nossa vivência cotidiana... São os movimentos passivos que geram impasse nas tomadas de decisão, nos colocando em papéis questionáveis sobre as decisões...

Pensar um pouco menos e agir um pouco mais... fechar a porta... viver um momento de cada vez, atentando-se na luxúria de poder escolher uma calça de marca com a fênix estampada e ostentar...

Minha própria companhia tem sido inspiradora e tranquila, aquietando meus pensamentos turbulentos que pensam a frente das minhas palavras, causando um holocausto no vocabulário expresso na ciclovida de mão dupla...

Lembrando da lei dos três e ciente do momento atual, saúdo meu sorriso com um suave "bom dia", não deixando a dúvida entrar em dúvida... não dando tempo de ter tempo de acabar com o tempo que resta... vivendo e deleiteando cada gota de magia que escorre da moringa de feitiços...

Viver um dia de cada vez... a expectativa aumenta, o stress diminui, a tristeza se anula e o sorriso aparece...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Conselhos de um coração amigo...


Às vezes é preciso destravar portas,
abrir todas as janelas,
deixar o vento entrar,
destravar os cintos da insegurança
e decolar para assistir a terra de luneta,

comer pipoca sentado na lua,

escorregar pelas pontas das estrelas,
dançar no ventre das nuvens,
sonhar em outros planetas...
e dar muitas risadas com os cometas...

Às vezes é preciso ficar só...
Com um papel e uma caneta para colorir o coração
e colocar mais alegria no viver
e se encantar com a felicidade
e não se esquecer dos sonhos!...

Se ainda não chegou, é porque ainda não é o momento ... Não chegou sua hora, e a vez.
(By Jhow)

Esboços ao Vento...


Confusão tremenda que abala estruturas... eu sou assim...
Sou como o vento que uiva pela sua janela sacudindo o telhado e fazendo o estrondo fora de sua casa... trago o pânico... a revelação daquilo que jamais você sonharia em dizer... e eu disse!

Coragem? Acho que não se trata disso, mas sim de inconsequências inadequadas colocadas sob a pressão de um momento descontínuo... descontente...

Palavras jogadas naquela folha respingada de nankim que trouxe a tona os mais belos esboços de rabiscos sem sentido... quer dizer, sem sentido para o mundo pois para o coração pulsante ainda há uma explicação lógica expressando seus mais íntimos segredos...

A lágrima escorre e dela brota o mais lindo brilho de néctar puro da alma insana que permanece escondida por debaixo dos panos... escondida por entre os galhos frescos de trigo recém recolhidos sob o aroma de baunilha... Ahh... doce pureza...

A expectativa que corrói, o cansaço que me toma, mas a sensação de não se deixar abater ainda é forte e instintiva, instigando a ousar mais e mais de meus limites e princípios afim de alcançar o que não se espera...

Livro aberto, rabiscos em grafite claro, esboços.... A vida pede isso de vez em quando...

"Palavras... Jogue-as ao vento e espere que lhes traga retorno!"