segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Esboços ao Vento...


Confusão tremenda que abala estruturas... eu sou assim...
Sou como o vento que uiva pela sua janela sacudindo o telhado e fazendo o estrondo fora de sua casa... trago o pânico... a revelação daquilo que jamais você sonharia em dizer... e eu disse!

Coragem? Acho que não se trata disso, mas sim de inconsequências inadequadas colocadas sob a pressão de um momento descontínuo... descontente...

Palavras jogadas naquela folha respingada de nankim que trouxe a tona os mais belos esboços de rabiscos sem sentido... quer dizer, sem sentido para o mundo pois para o coração pulsante ainda há uma explicação lógica expressando seus mais íntimos segredos...

A lágrima escorre e dela brota o mais lindo brilho de néctar puro da alma insana que permanece escondida por debaixo dos panos... escondida por entre os galhos frescos de trigo recém recolhidos sob o aroma de baunilha... Ahh... doce pureza...

A expectativa que corrói, o cansaço que me toma, mas a sensação de não se deixar abater ainda é forte e instintiva, instigando a ousar mais e mais de meus limites e princípios afim de alcançar o que não se espera...

Livro aberto, rabiscos em grafite claro, esboços.... A vida pede isso de vez em quando...

"Palavras... Jogue-as ao vento e espere que lhes traga retorno!"

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