quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fechado para Balanço


Ansiedade, tumulto, música alta... a buzina que trinca aos ouvidos berrando um som desesperado de socorro... A grande estrutura de concreto chamada cidade clama por um instante....

De repente... o silêncio...

Não se escuta mais o cantar do rio, da água que corre, dos pássaros. Não se ouve aquela música que te faz feliz ou mesmo aquela voz que você a muito tempo não escuta. chamar seu nome... O grito através do silêncio brando de meus lábios teimosos... do coração batido... da alma que não se cala...

O tumulto aumenta e o controle remoto que haveria de controlar a situação denota ter esgotado sua bateria...

Sem maiores pesares, é isso.

Aquele pensamento que me fez flutuar por entre brasas quentes soprou em meus ouvidos uma magia que conteve todos os sentidos expostos e a labareda de carvão que por um instante brilha em meio a escuridão é o que aquece o coração perdido do sistema que traz a vida...

Melancolia? Não, apenas um ponto de vista ilustrado na realidade cotidiana de um mundo onde cada um é o responsável por escrever seu livro de poções... Não existem receitas (como diz um dos meus sentidos), porém existe o "oportunizar"... dar a possibilidade de que o fato decorra da forma a qual desejamos ou não, mesmo que através de nosso poderoso inconsciente culpado.

E por meio desses devaneios percebo-me "fechado para balanço", na expectativa de repensar, revigorar, realizar...

Renascer como fênix...

E restaurar enfim, o Eu dentro de mim!

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