sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Ingenuidade


Impressionante como as pessoas partilham de sensações e sentimentos, contudo acreditam piamente nos olhares cativantes de outro ser... Acha mesmo que sou burro?

Um coração paralelo leu em meus ouvidos palavras fortes...
Me dar tempo? Te dar tempo? Para quê? Buscando o quê? O tempo corre demais e estou cansado de falar de tempo... esperar tempo...

Paradigmas constantes que perduram, assombram e insistem em testar minha inteligência rubricada por um olhar singelo, palavras doces e toque suave... Entretanto, em meio ao ceticismo da alma sorridente desvenda-se por tras uma Fênix arisca e flamejante que embebe estrelas opacas conduzindo-as rumo ao precipício... ressalvando em cada alma a sensação de ingenuidade que esbarra nas margens da ignorância, afundando "intensamente" na estupidez púdica criada pelo inconsciente humano...

Embora cansado de ser o personagem astuto que desloca por entre os caminhos e compartilha de seus olhares tecnicamente experientes para poder estar no topo de algum lugar... reconheço ser este um benefício. Busco a normalidade: poder olhar sem medo, agir sem preceitos, compartilhar sem medidas... Porém, enquanto este dom ainda permanecer sob minhas competências, hei de fazer uso com louvor.

Aprenda: Meu mundo, minhas regras...

Um comentário:

Jamille Lobato disse...

O "pobrema" amor... é que as pessoas insistem em nos achar burros porquê temos um olhar doce (quando queremos) e um toque suave!
Se tem algo a ser citado neste contexto, é parafraseando um certo dito que diz: "Você é inteiramente responsável por aquilo que cativas"...

Supera isso!

Eu amo você!