sábado, 20 de março de 2010

O Brilho Que Não Escondo


Abri aquela caixinha com pó e encontrei a chave
Aquela que abre outras portas
Que acende luzes e clareia tudo
Inclusive o olhar escondido por todos esses tempos

Identificável de fácil visualização
Premissa do coração
Aquele que inibe sentidos
Que flerta escondido

Suas palavras sempre a me impressionar
e na consequência de momentos o coração a pulsar
Mãos a suar
Será que é agora? Uuuuhhh, quase!

Os batimentos aceleraram
Você me olhou nos olhos
E naquela escada, eu teria virado a noite ao teu lado
Fácil

Tão distante que ficou perto
Aliás, nunca se afastou
Só apareceu de repente pela porta que esqueci de trancar
Ou te tranquei lá
Ou sei lá...

Brilho nos meus olhos
Mãos a acariciar meus próprios cabelos
Boca a pronunciar palavras inconscientes
Desejando sempre por entrelinhas.

Um comentário:

Jamille Lobato disse...

Eu, pobre mortal, faço tudo nas entrelinhas: declaro-me, enfureço-me, conheço-me mais e menos...
E nessa de ficar cambaleando por entre elas, e bamboleando na linha tênue que me separa da realidade e dos meus desejos (lúdicos), fico a pensar e me colocar no seu lugar...
O que nos difere, é uma única coisa: eu não ficaria no quase!

Atitude, meu amor.!.