sábado, 6 de março de 2010

Uma vez num sonho...


Na contramão... correndo na garoa fina que arrepia a pele...
Assim me sinto nesse recinto de lareira acesa...

As sensações variam gerando confusão... intuição...
inconsciente... consciente... consistente eu quis dizer... mas não disse...
Me perdi... enrolei nas palavras, tentei um raciocínio exato e condizente e me perdi... Viajei...

Viajei por entre neurônios quentes, atravessei paralelos distintos e trouxe a tona por verbalização contínua palavras advindas de conteúdos escondidos... presos...

A visão começa a girar... as imagens a ficarem desfocadas no foco... elucidadas por meio de devaneios simples que perfumam (perfuram) as paredes brancas daquela sala com cortina branca e marrom (ou seria marrom e branca?), cerradas desta vez... em ambiente quente, mas não sufocante... estava sufocado... ufa, passou.

Percebo me abrançando... meus braços a acolher-me de forma a transmitirem segurança, companheirismo e companhia... pra mim mesmo claro, afinal... ah, deixa pra lá.. eu já sei... estou tentando. Segurei os talheres e comecei a subir a escada... caramba, como eu não vi aquela mesa? Chorei, como a muito tempo não fazia... sem medo... vergonha...

Pavão porque é bonito, porque as pessoas observam, porém ninguém consegue chegar perto... têm medo... não acha? hein?

Psiu...

Silencio... e assim se encerrou (?)

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