2...3...4... Novamente inicia-se aquela batida instigante, com ar de céu e gingado quente...sensual...instigante... Meu corpo não resiste...
Oh, you don't mean nothing at all to me...
No, you don't mean nothing at all to me...
But you get what it takes to set me free...
Oh, you could mean everything to me...
O frio me arrepia... a companhia não fala... o silêncio... as mãos geladas... segure-as com força...não me deixe escapar... não agora! O coração começa a falar, e os conselhos começam a fazer sentido... Finalmente! Ouço o grito que ecoa do caule da roseira cheia de espinhos... mas com uma belíssima flor reluzente mostrando sua majestade perante todo o jardim... O vale começa a brilhar e a clareira fica cada vez mais colorida e iluminada, ganhando seu merecido destaque!
Grande amigo de sempre... que além de polir minha força, faz-me ouvir a mim mesmo, explorando a profundidade das palavras ditas... sentir a alegria de um encontro, a tristeza da partida, o medo da derrota, a agressão da indecisão... Você é um dos vagalumes que voa dentro desse quarto vazio... Sua luz há de brilhar sempre...
Ao observar pela fresta da janela vejo que as coisas não mudam... e seu olhar versão canto de olho continua a me observar discretamente... Aquele doce continua sendo motivo para falarmos...relembrarmos... agirmos...vivermos os momentos! Será?!
A expectativa aumenta com o passar dos dias assim como a segurança de voar e ver que continuamos a trocar olhares pelo reflexo dessa mesma janela... porém eu não te vejo... você não me vê... Essa situação tem me dado uma canseira danada...
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