domingo, 10 de janeiro de 2010

Eclipse do Coração


A sombra se aproxima... o coração por minutos se coloca na condição de stand-by e assim permanece trazendo essência em contrapartida a tanta balbúrdia...

Esse sou eu... esse fui eu... o alguém que perde as instâncias mágicas de instintos inferidos em lágrimas de areia e cores vibrantes de lençóis a paisana... balançando com a força do vento e indicando a direção a qual o universo direciona em silêncio...

A calmaria... relação indescritível de quietude que acolhe o coração cansado de jornada sem direção, que atinge auges, picos elevados e inesperados... ilusório... utópico... E na luz das brechas que circundam o oriundo, pleiteio calado todo o espetáculo que transpassa por entre o brilho dos meus olhos mel... esses que se tornam verdes como a natureza que os guia na intenção de viver ansiosamente cada minuto, segundo...

Calma.. o tempo não para...
La vem eu novamente falar de tempo... crença que desacredito... sensação que não sinto... esperança que não vivo... que saco!

Sob o banho de lua dos segundos que restam, quero cultivar meu jardim. Esperar que amanheça e que finalmente eu encontre por lá a borboleta mais bela colhendo o pólen da flor mais cultivada... sem sentido... sem direção... a viés de sair pela porta e poder juntar-me a ela sem medo, para enfim, podermos voar por ai nas noites de eclipse mágico que ressalva dentro do meu ser...

Continuo na espreita... olhando por detrás do pano branco que opaca minha pele alva...

2 comentários:

Jamille Lobato disse...

Citando Jamille Lobato (2010): "Eu to cansada de falar do tempo, de esperar um tempo e de dar um tempo..." rs*

É amor, bora lá cuidar do jardim... para que venham borboletas...

Amo vc!

Anônimo disse...

Só uma coisa a dizer: LINDO. :)